O Município da Marinha Grande vai dinamizar no Jardim Stephens, no dia 10 de junho, a partir das 15h00, o “Quarteirão Cultural”, dirigido às famílias, para proporcionar, com acesso gratuito, uma tarde de Circo Contemporâneo, música e ações nos edifícios contíguos, como visitas orientadas e oficinas.
A ideia de “Quarteirão Cultural” faz parte de um novo olhar sobre a Cultura na Marinha Grande, com a Praça Guilherme Stephens, em destaque. Este local, onde se encontram Teatro, Museu do Vidro, Biblioteca, Galeria Municipal, Oficinas Vivas, Escola Profissional, Cafetaria, Arquivo e Zonas Verdes é, de facto, um espaço excecional para a realização de ações artísticas e culturais.
Assim, pretende-se que as ações aconteçam dentro e fora de portas, que sejam agregadoras dos diversos espaços, para que estes se tornem um lugar, de memória, de identidade local, usufruto de arte e cultura, partilha de conhecimento e experiências, entre outras, enquanto plataforma para um projeto diferenciado, mas que inclui todas as pessoas.
Esta primeira ação do “Quarteirão Cultural” surge em sequência do espetáculo de Circo Contemporâneo POI, pela Companhia CIA D´Es Tro, que se realiza 2 dias antes (8 de junho), no Teatro Stephens.
O programa do “Quarteirão Cultural” é o seguinte:
15h00
Visitas Orientadas no Museu do Vidro
Oficinas Vivas
Atividade de Mediação de Leitura, na Biblioteca Municipal, “Que lata!
Mas, quem vem aí?! Ninguém com a mania que tem graça. Cuidado! Estes personagens são de uma lata!
16h00
RIZOMA, por RITA MARTINS/ COMPANHIA CORAÇÃO NAS MÃOS
“Rizoma é um espetáculo de Circo Contemporâneo, com Um rizoma é um caule que cresce de forma horizontal e subterrânea, podendo ter também crescimento aéreo. Cresce sem direção definida e é polimórfico. Pode executar funções de raiz, tronco ou ramo dependendo da localização dessa porção na planta e do seu ambiente de crescimento.
Quando pensas numa planta... No que pensas?
Quando pensas numa planta... Ela tem raízes? Ela tem um caule? Ela tem folhas?
Pode uma planta crescer quase sem água? Quase sem ar? Quase sem luz?
Um vaso, uma mulher, um músico. «Rizoma» é um espetáculo sobre a teoria filosófica “Rhizome” de Deleuze e Guattari. Uma pesquisa contínua sobre sensibilidade, força, adversidade e infância. Um sopro de liberdade horizontal sobre o pensamento hierárquico e vertical da vida quotidiana. Uma aventura surrealista através da imaginação. Poesia visual.”
16h30
Ana Lua Caiano (Música)
“Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição - fazendo uso de coros, harmonias e cânones - numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico, actuando em formato “one woman show”. Em setembro de 2022 lançou o seu EP de estreia “Cheguei Tarde a Ontem”, que a levou ao palco da WOMEX e a mais de três dezenas de espectáculos pelos palcos de todo o país. Em maio, Ana Lua Caiano lançou “Se dançar é só depois”, o seu novo EP, do qual farão parte os singles “Mão na mão” e “Adormeço sem dizer para onde vou” e que estará em digressão nacional e internacional até ao final do ano.”
17h30
CARMIM, por JOANA CARMO MARTINS/ COMPANHIA CORAÇÃO NAS MÃOS (Circo Contemporâneo)
“Carmim é um espetáculo de aéreos e performance, no limite da dança e do teatro físico.
'Carmim' pretende questionar o papel da Mulher moderna e os condicionamentos impostos pela sociedade. A força das restrições, que influenciam as narrativas e a poesia interior, que interferem e esculpem a construção da personalidade de cada uma.
Utilizando o circo como veículo de expressão plástica e técnica, trabalha em linguagem metafórica os desafios, dificuldades, aprendizagem, superação e conquista do que é ser-se Mulher na contemporaneidade, O circo como elemento circular, como círculo sagrado, como repetição, como ciclo. Vermelho carmim de perigo, de aviso. Carmesim de força interior, de fogo, de sensualidade. Cor de coração pulsante, de sangue quente, de garra, de vida. Um redescobrir da natureza da Mulher Selvagem.
Uma homenagem às Mulheres de todas as gerações. Uma peça de empoderamento feminino.”
18h00 Concerto, por Tocándar (Música)
O Grupo de Percussão Tocándar é um projeto pedagógico e artístico, constituído por crianças e jovens da Marinha Grande. O grupo transporta para a atualidade a festa dos “Zés Pereiras”. Na rua ou em palco, o grupo apresenta um espetáculo que faz a fusão entre bombos, caixas, timbalões, djembés, didgeridos, espanta espíritos, estruturas metálicas, bidões, caretos, cabeçudos, gigantones, tamborileiros e gaiteiros, onde convivem ambientes rítmicos tradicionais e contemporâneos, impregnados de energia juvenil.
Os Tocándar homenageiam todas as gentes de trabalho da Marinha Grande. Através das suas vestes representam os trabalhadores da indústria vidreira.